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Mostrando postagens com o rótulo Jogos e Brincadeiras de Matriz Indígena

Jikunahati - jogo indígena do povo Paresí

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Foto: Tatiana Cardeal, 2008 Estamos estudando os jogos e brincadeiras de matriz indígena e hoje abordaremos uma brincadeira do povo Paresí, o Jikunahati (ou  zikonahiti ). Os Parecís habitam a região oeste do estado de Mato Grosso. O Jikunahati é um jogo de acertar a bola com a cabeça, cujo objetivo é rebater a bola para o campo adversário. Popularmente é também conhecido como futebol de cabeça, embora não haja nenhum vínculo entre as duas práticas.  Como jogar o Jikunahati Na tradição dos índios Paresí, o Jikunahati é disputado por duas equipes, que estão separadas por uma linha marcada no chão. Só vale usar a cabeça, nunca as mãos ou pés. Geralmente, as equipes são formadas por 6 jogadores cada, mas pode variar. As equipes não podem entrar no campo adversário e cada jogador pode dar somente uma cabeçada na bola.  Como se ganha o jogo Os índios Paresí costumam jogar o Jikunahati apostando seus pertences (como flechas,  colares, pulseiras, artesanatos, etc). Como o jogo ficou relativam

Tobdaé, brincadeira indígena do povo Xavante

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Olá, queridos estudantes! Hoje vamos vivenciar uma brincadeira do povo Xavante, que habita a região leste do estado de Mato Grosso. É o Tobdaé! Como funciona o jogo O Tobdaé é um jogo de acertar a peteca no adversário. É jogado por duas pessoas, posicionadas em campos diferentes, separados por uma linha marcada no chão. Cada jogador inicia com 4 petecas e o objetivo é golpear a peteca com a mão para acertar o adversário (não vale jogar, tem que golpear a peteca, como em um jogo tradicional de peteca, mas golpeando em direção do adversário). O jogador que acertar a peteca no adversário, vence a rodada. Curiosidade Tobdaé é o nome que os Xavantes chamam a própria peteca. Já o nome peteca, também tem origem indígena, atribuída ao tupi guaraní, e significa "golpear". Prof. Fábio Ramírez

Cabo de guerra indígena

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Olá, queridos estudantes! Dando continuidade aos estudos estudo dos jogos e brincadeiras de matriz indígena, vamos vivenciar o Cabo de Guerra . Disputa de cabo de guerra nos Jogos dos Povos Indígenas Muitos não sabem, mas o Cabo de Guerra é uma prática corporal praticada por diversas etnias indígenas. É uma brincadeira, mas também uma atividade de confraternização na tribo.  Algumas tribos utilizam o cipó de árvore como cabo, outras usam cordas artesanais produzidas pelos próprios indígenas. É praticado em dupla (um contra um) ou em grupo.  O Cabo de Guerra é uma modalidade dos Jogos dos Povos Indígenas — evento criado em 1996 que já reuniu mais de 100 povos indígenas do Brasil e delegações internacionais em 13 edições realizadas. Nos Jogos dos Povos Indígenas, o cabo de guerra é disputado entre equipes com 10 integrantes cada, nas versões masculinas e femininas.  Mulheres indígenas disputam cabo de guerra na tribo Indiozinhos brincam de cabo de guerra com cipó Prof. Fábio Ramírez

Heiné Kuputisü - brincadeira indígena do povo Kalapalo

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 Olá, queridos estudantes! Dando continuidade ao estudo dos jogos e brincadeiras de matriz indígena, na aula de hoje vamos vivenciar uma brincadeira do povo Kalapalo , que habitam o Parque Indígena do Xingu — que fica no Estado Mato Grosso.  A brincadeira é o Heiné Kuputisü , que significa "de um só pé". O Heiné Kuputisü é uma corrida em que deve-se correr com apenas um dos pés tocando o chão.  Criança Kalapalo brinca de Heiné Kuputisü Como brincar Marque no chão um ponto de largada e um ponto de chegada. Alguém dá a largada, quem chegar primeiro é o vencedor. Se alguém encostar o outro pé no chão, perde.  Outra forma de brincar é correr com um só pé até um dos corredores encostar o outro pé no chão e então perder a disputa.  Veja no vídeo os Kalapalo praticando o  Criança Kalapalo brinca de Heiné Kuputisü Prof. Fábio Ramírez